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Câmeras registram reentrada de Lixo Espacial no Pará e Ceará, veja vídeo exclusivo

Publicada por Samira Avelar em 17/03/2021
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Reentrada

Câmeras registram reentrada de Lixo Espacial no Pará e Ceará na noite desta terça-feira (16). Confira as imagens das câmeras do Clima ao Vivo instaladas em:

- Belém/PA - Interconect
- Fortaleza/CE - HNA Conecta

E vídeos enviados para nossa parceira Bramon (Brazilian Meteor Observatory) em:

- Belém/PA - Alexandre Saldanha @alexbsaldanha e outras câmeras
- Marituba/PA - Rayssa Maia
- Castanhal/PA
- Salinópolis/PA
- São Domingos do Capim/PA
- Camocim/CE
- Itapipoca/CE

REENTRADA DE LIXO ESPACIAL

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Análise

Segundo a Bramon, a bola de fogo identificada nos vídeos é um objeto de identificação NORAD 22032. Inicialmente acreditava-se se tratar de uma Sylda do Ariane 5, mas depois de pesquisas mais detalhadas, foi identificado o corpo de um foguete que não é observado desde o dia 11 e cuja reentrada estava prevista para o domingo (14), de acordo com os cálculos de Joseph Remis, especialista em reentradas.

O objeto em questão é o corpo do terceiro estágio do foguete Ariane 44L (NORAD 22032) lançado em 9 de julho de 1992 a partir do Centro Espacial Guyanais, na Guiana Francesa. O terceiro estágio é o responsável por inserir a carga útil (satélite, por exemplo) em sua órbita. Depois de cumprida a missão, o corpo do foguete executa operações de segurança, como o esvaziamento dos seus tanques de combustível e permanece como lixo espacial em órbita da Terra. Se em sua órbita, ele se aproximar suficientemente da Terra para que sofra arrasto atmosférico, ele vai, aos poucos, perdendo altitude até reentrar na atmosfera terrestre, gerando um bola de fogo como a que foi vista no norte do país nessa terça-feira (16).

A Bramon, em análises preliminares, mediu um trecho de 845 km em que o objeto levou 118 segundos para percorrer, indicando uma velocidade de 7,16 km/s, o que é compatível com a velocidade de reentrada de um objeto em órbita da Terra.

Trajetória preliminar da bola de fogo - Créditos: BRAMON

Por que a reentrada se antecipou?

Todos os objetos em órbita da Terra são monitorados por órgãos internacionais e por observadores de satélites amadores. A cada passagem observada de um objeto, eles medem a posição e o horário exato da passagem e o conjunto das observações feitas em vários dias permite o cálculo dos parâmetros orbitais do satélite.

Com esses parâmetros, é possível calcular onde ele está em cada momento e suas próximas passagens sobre um determinado local. Mas quando um objeto está próximo da reentrada, conforme ele vai perdendo altitude, vai alterando significativamente seus parâmetros orbitais. Isso torna muito complicado determinar a data, hora e local exato de queda, principalmente se não existem observações recentes.

Com isso, o cálculo que indicou a reentrada no dia 14 devia estar com uma margem de erro muito alta. E nesse caso, seria bem possível que sua reentrada tenha ocorrido nessa terça-feira (16) e seja essa observada do Pará ao Ceará.

É perigoso?

Ainda segundo a Bramon, reentradas de lixo espacial como esse, apesar de assustar, não geram nenhum risco para a população. Já os grandes satélites tem partes que podem sobreviver à reentrada e chegar ao solo. Nesse caso, considerando a trajetória da bola de fogo, mesmo que resistisse, teriam caído no mar.

Lixo espacial internacional?

Recentemente a Estação Espacial Internacional liberou mais de 2 toneladas de detritos no espaço que orbitará o planeta por alguns anos e está em uma trajetória diferente da bola de fogo dessa notícia. Não há chance de que esses detritos tenham causado esse evento. A maior possibilidade, até então, é que tenha sido a sylda do foguete Ariane 44L. Saiba mais!

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