Calor extremo no Rio Grande do Sul: fevereiro registrou temperaturas históricas

O Rio Grande do Sul enfrentou um fevereiro excepcionalmente quente em 2025, com diversas cidades registrando médias de temperatura acima dos 35°C. Em alguns municípios, os termômetros chegaram a marcar máximas absolutas superiores a 40°C, um cenário que chamou a atenção pela intensidade e persistência do calor. 

  

Porto Alegre e outras cidades sob calor extremo 

Na capital gaúcha, Porto Alegre, o calor foi implacável. No Jardim Botânico, a temperatura máxima absoluta atingiu 39,3°C, com uma média de 33,1°C. Já em Belém Novo, os termômetros marcaram 39,2°C, reforçando o padrão de calor intenso que dominou a região. Outras cidades também sofreram com as altas temperaturas, como Santa Rosa (35,1°C), São Borja (35,8°C), São Luiz Gonzaga (35,3°C), Santiago (35,9°C), Uruguaiana (35,2°C) e Quaraí, que registrou a impressionante marca de 36,8°C. 

  

Desvio significativo em relação às médias históricas 

Ao comparar os dados de 2025 com as médias climatológicas, fica evidente o desvio significativo. Porto Alegre, por exemplo, que costuma ter uma máxima média de 30,5°C em fevereiro, registrou 33,1°C este ano. Santa Rosa e São Borja, que normalmente apresentam médias de 30°C, atingiram 35,1°C e 35,8°C, respectivamente. Em São Luiz Gonzaga, a média histórica de 31,9°C foi superada, assim como em Santiago, que saltou de 28°C para 35,9°C. Uruguaiana e Quaraí também tiveram aumentos expressivos, com médias de 35,2°C e 36,8°C, respectivamente. 

  

Ondas de calor e fatores climáticos 

O mês foi marcado pela atuação de massas de ar quente sobre o estado. A primeira onda de calor ocorreu entre os dias 2 e 7 de fevereiro, com temperaturas extremamente elevadas. Esse padrão se estendeu até o dia 12, mantendo o calor intenso por quase duas semanas. Após um breve alívio, o calor retornou com força a partir do dia 22, persistindo até o final do mês. Essa sucessão de ondas de calor foi determinante para que fevereiro de 2025 entrasse para a história como um dos mais quentes já registrados no Rio Grande do Sul. 

  

Impactos do calor e precipitação irregular 

O calor extremo trouxe consequências significativas para o estado, afetando setores como a agricultura e elevando o consumo de energia elétrica. Além disso, a sensação de desconforto térmico foi intensificada, impactando a qualidade de vida da população. Apesar das altas temperaturas, algumas cidades registraram volumes consideráveis de chuva. São Vicente do Sul liderou com 186,2 mm, seguido por Santa Maria (159,8 mm) e Canela (157,2 mm). Por outro lado, municípios como Cruz Alta (24 mm), Quaraí (22,8 mm) e São Borja (57,4 mm) tiveram precipitações abaixo do esperado. 

 

Com informações do site Climatempo. 

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