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O inverno começa astronomicamente no dia 20 junho, às 17h51, pelo horário de Brasília, quando ocorre o solstício de inverno. A formação e a intensificação de um novo episódio do fenômeno La Niña terá influência no padrão de temperatura e de precipitação no decorrer do inverno de 2024. O inverno de 2023 foi marcado pelo fenômeno El Niño, um doas responsáveis pelas ondas de ondas vivenciada pelo Brasil. Os anos de 2020, 2021 e 2022foi influenciados por um La Niña.
Situação dos oceanos
No decorrer do inverno de 2024, o Oceano Pacífico fará a transição da fase para ao fenômeno La Niña, começando oficialmente entre junho e agosto. Durante a fase neutra, o resfriamento segue ocorrendo ao longo da faixa equatorial do Pacífico, e mesmo sem a configuração completa do fenômeno, já poderão sentir os efeitos na atmosfera a partir de junho.
O oceano Atlântico ainda estará bastante aquecido na região tropical no início do inverno, embora seja notável a perda de calor nas últimas semanas em regiões mais distantes da costa brasileira. Ao largo da faixa litorânea, entre o Rio Grande do Norte e o Espírito Santo, as águas seguem aquecidas, fornecendo mais calor para atmosfera, o que aquece regiões adjacentes. Este aquecimento tende a diminuir no decorrer do inverno, e em áreas mais distantes da costa continuarão se resfriando.
O Atlântico subtropical tende a se aquecer lentamente durante o inverno, principalmente em áreas próximas da costa de Santa Catarina até o Rio de Janeiro, em função da persistência do escoamento de ar quente do interior do país para estas regiões. Em alguns períodos de escoamentos de ar quente persistente, pode ocorrer ressurgência em pontos do litoral paulista e fluminense, o que contribui para a formação de nevoeiros marítimos.
Inverno 2024 na Região Sudeste
A previsão é de tempo seco em todas as áreas, inclusive no interior de São Paulo e estado de Minas Gerais. Mutias áreas, principalmente São Paulo (norte), Minas Gerais (Triângulo Mineiro e noroeste), poderão passar os meses de julho e agosto sem chuva. A infiltração marítima pode provocar baixos volumes e chuvas fracas no Espírito Santo e Minas Gerais (leste), já no mês de julho.
No litoral de São Paulo e Rio de Janeiro, chuvas menos frequentes do que esperado para essa época do ano, mas que podem ser volumosas durante a passagem de frentes frias. O tempo seco deve se estender até o mês de setembro, com volumes abaixo da média em todas as áreas. Na Grande SP, Grande Rio e Belo Horizonte, as precipitações ficarão abaixo da média nos três meses.
Atenção: a baixa umidade relativa do ar devem ser ainda mais intensos do que em 2023
Temperatura
Devido à atuação persistente de bloqueios atmosféricos, que contribuem para o tempo muito seco, as temperaturas ficam acima da média em São Paulo, Minas Gerais (Triângulo Mineiro e sul), um pouco acima da média no Rio de Janeiro, Espírito Santo (litoral) e Minas Gerias (noroeste). Nas demais áreas do estado de Minas Gerais e interior do Espírito Santo o ar seco favorece forte perda radiativa durante as madrugadas, mantendo as manhãs mais frias do que o esperado em muitas áreas. Contudo, as tardes ainda serão moderadamente quentes.
Atenção: bloqueios favorecem geadas frequentes na Serra Mantiqueira.
O ar frio polar chega em algumas ocasiões em julho, inclusive em São Paulo (sul e leste), Rio de Janeiro, Minas Gerais (Zona a Mata) e Espírito Santo (sul). No interior, o ar frio chega menos vezes em função dos bloqueios. Mesmo com a resistência, o ar frio avança, com possibilidade de quendas, acentuadas e ondas de frio sobre São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, com maior risco de geada se comparado a 2023. O ar quente predominará, e muitos dias terão temperaturas acima da média, a tendência é que setembro seja quente e propenso a onda calor.
Com informações da Climatrempo.
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