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Mudanças nas condições de precipitação no Mato Grosso do Sul contribuem para variação dos níveis de água 

Publicada por Thalyta Araújo em 26/07/2024
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Mudanças nas condições de precipitação no Mato Grosso do Sul contribuem para variação dos níveis de água 

 

Nos últimos dias, a bacia do Rio Paraguai tem experimentando variações significativas nos níveis de água. Essas mudanças estão relacionadas às condições de precipitação no Mato Grosso do Sul.

Mudanças nos níveis de água, nos últimos 14 dias

- Pousada Taiamã: obteve um aumento significativo de 17 cm
- Palmeiras: obteve um aumento significativo de 5 cm
- Porto Conceição: obteve uma queda relevante de 27 cm
- Ladário: obteve uma queda relevante de 21 cm
- Porto Esperança: obteve uma queda relevante de 18 cm

Comparação com a mediana histórica, abaixo da média está Bara do Bugres e Cáceres.

Atualmente, Porto de São Francisco e Coxim possuem os níveis de água mais altos (407 cm e 375 cm, respectivamente), enquanto Porto Esperança e Forte Coimbra enfrentam níveis baixos (-5 cm e -56 cm, respectivamente). Essas discrepâncias refletem uma situação de extrema variação hídrica.

Figura 1: tabela do SAH Paraguai – Pantanal – Fonte: Serviço Geológico do Brasil (SG)/Climatempo

 

Situação da precipitação no Mato Grosso do Sul

A falta de chuva tem um impacto direto e significativo nos níveis de água da bacia do Rio Paraguai. A análise das precipitações revela um quadro preocupante, com a maioria dos municípios registrando chuvas abaixo da média histórica para o período.

Municípios com excesso de chuva:

- Maracaju: registrou 67% (75,4 mm) a mais para o período
- Ivinhema: registrou 57% a mais para o período
- Itaquiraí: registrou 54% a mais para o período
- Rio Brilhante: registrou 67% a mais para o período

Figura 2: Precipitação acumulada (mm) observada na primeira quinzena de julho – Fonte: CEMTEC, CEMADEN, INMET, EMBRAPA, AGROPECUÁRIA OESTE e SEMADESC/Climatempo

 

Os municípios com maior deficit de 100% são: Nhumirim, Nhecolândia, Sonora, Costa Rica, Cassilândia do Sul, Pedro Gomes, Rio Verde de Mato Grosso, Coxim, Corguinho, Paranaíba, Bodoquena, Bandeirantes, São Gabriel do Oeste, Corumbá, Água Clara, Ribas do Rio Pardo. O deficit observado em muitos dessar áreas, são resultados dos baixos níveis de água nos rios e afluentes da baica do Rio Paraguai. A falta de chuvas compromete a recarga dos rios e contribui para a redução dos níveis de água, observadas em locais como Porto Esperança e Forte Coimbra.

Impacto no agronegócio

A escassez de chuvas tem implicações diretas no agronegócio, afetando a produtividade agrícola e pecuária. Regiões como Dourados enfrentam um deficit de 21% nas chuvas, o que eleva os custos de produção e reduz a oferta de produtos. A falta de água impacta não apenas a produção, mas também a segurança alimentar e a economia local.

Fatores por trás da falta de chuva em alguns locais

A atuação de diversos bloqueios atmosféricos na faixa central do Brasil potencializou o tempo seco, especialmente na faixa centro-norte do Mato Grosso do Sul. Essas massas de ar quentes associadas aos bloqueios afetaram a distribuição das chuvas nos estados e também prejudicaram o abastecimento do Rio Paraguai. A tendência não é animadora, pois, para os próximos meses, a previsão é de continuidade da queda das chuvas, com o tempo seco predominando.

A análise dos níveis de água e das chuvas no Mato Grosso do Sul revela uma interconexão clara entre a falta de precipitação e o deficit de água na bacia do Rio Paraguai. Com a maioria das regiões enfrentando deficit de precipitação, é vital implementar estratégias eficazes para garantir a gestão hídrica e a adaptação às mudanças climáticas, assegurando a sustentabilidade do setor agrícola e a segurança hídrica das comunidades.

Com informações da Climatempo.


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