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Nevoeiro ou névoa podem ser úmidos, secos ou marítimos e são fenômenos que alteram o aspecto do céu e interferem na visibilidade do horizonte, podendo ser causador de graves problemas na navegação aérea, terrestre e marítima.
Esses fenômenos podem ocorrer em qualquer lugar, a qualquer momento e época do ano. Cada um possui uma faixa de variação de umidade relativa do ar que torna possível a ocorrência da eventualidade.
A grande diferença entre o nevoeiro e névoa úmida é a visibilidade horizontal. A visibilidade horizontal é a que conseguimos visualizar a olho nu, sem ser necessário a ajuda de um instrumento. Um exemplo prático é quando se usa a expressão “o aeroporto está operando no visual” quer dizer que a visibilidade está ótima e apropriada para voo.
Umidade no ar em transformação
Névoa seca
A névoa seca se forma através da mistura do ar com poluição e a umidade relativa é sempre menor do que a da névoa e do nevoeiro. A aparência dela é de um horizonte embaçado ou até sujo, em algumas situações é possível ter nevoeiro, névoa úmida e névoa seca, uma após a outra, em poucas horas.
Névoa úmida
A névoa úmida pode se intensificar e evoluir para nevoeiro, e o mesmo acontece ao contrário: o enfraquecimento do nevoeiro se transforma em uma névoa úmida.
Contudo, os três fenômenos, podem se modificar e evoluir para um ou outro. Embora pareça um pouco confuso, veja a explicação: névoa úmida em nevoeiro e/ou névoa seca; nevoeiro em névoa úmida e/ou seca; névoa seca em úmida, decorrente ao ar cheio de umidade.
Nevoeiro
O nevoeiro é a umidade que se condensa próximo ao solo. São gotículas de água pequenas que ficam em suspensão perto da superfície. Para que isso aconteça, é necessário que a umidade do ar esteja acima de 90% para ocorrer sua formação, outra condição propicia são em dias de vento fraco ou calmaria.
É preciso que se tenha uma alta umidade sempre acima de 90% com a redução de visibilidade horizontal para menos de 1.000 metros. Dependendo da sua densidade pode até trazer uma garoar. Os sistemas de alta pressão atmosféricas também podem influenciar a inversão térmica, facilitando a ocorrência do nevoeiro.
A névoa úmida é a condensação da umidade do ar com uma nuvem baixa que não provoca chuva e de modo geral não reduz de forma significativa a visibilidade da superfície, por se formar em uma altitude mais elevada que o nevoeiro. Porém, em algumas situações, quando ela é forte e intensa, próxima de se transformar um nevoeiro, pode provocar problemas em navegações aéreas e até em estradas. A umidade relativa é sempre igual ou acima de 80%.
A névoa seca é uma massa de ar misturada com partículas sólidas (poluídas), deixando o horizonte opaco ou embaçado. A umidade relativa do ar é sempre abaixo de 80%. A névoa seca é um fenômeno comum no Brasil, inclusive no outono/inverno, pois é quando a chuva fica escassa em boa parte do país. A presença de sistemas de alta pressão atmosférica, que causam a inversão térmica, facilitam a ocorrência da névoa seca. A fumaça das queimadas deixa o fenômeno ainda mais denso e trazendo incomodo.
A névoa seca ocorre devido a um grande aquecimento sobre o continente e o avanço do ar quente sobre o mar, que geralmente está com temperaturas mais baixas que a do ar. Isso acontece por conta da camada de umidade que está sobre o mar (está sendo mais fria que o ar) que se condensa e forma a neblina. Outros fatores podem contribuir para o acontecimento deste fenômeno, como o vento fraco, que se mistura facilmente nas camadas de ar, ocorrendo esse aprisionamento. Com informações da Climatempo.
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