Tempo seco, queimada e pouca chuva para Região Nordeste

Tempo seco, queimada e pouca chuva para região nordeste!

O inverno começou oficialmente às 06:14h da manhã do dia 21 de junho e finaliza às 22:04h do dia 22 de setembro, ambos horários de Brasília. A estação será influenciada pelo fenômeno Lã Ninã pelo terceiro ano consecutivo. Confira abaixo a previsão para o Sudeste do Brasil:

No decorrer do outono tivemos volumes de chuva consideráveis na região nordeste do Brasil. Ainda no mês de junho é esperado por chuva volumosas e podem trazer transtornos para região, decorrente ao aquecimento do oceano atlântico.

E a expectativa é que este aquecimento das águas superficiais do atlântico persista ao longo do inverno, contudo, no mês de agosto já será possível notar a diminuição das chuvas nestas áreas.

Ondas de frios

No decorrer do inverno de 2022, muitas frentes frias devem avançar peal costa do sul e sudeste do Brasil. Algumas poderão chegar até mesmo no litoral do leste do Nordeste. Mas apenas algumas frentes frias serão responsáveis pela massa de ar frio de origem polar, fortes e duradouras, caracterizadas como ondas de frio.

Durante o inverno algumas frentes frias ainda devem alcançar o Nordeste, principalmente o litoral da Bahia, Sergipe e até Alagoas. Isso acontece devido o avanço dessas frentes frias acontecerem pelo mar.

Para o mês de julho a previsão é de pouca chuva para a região Nordeste, com tempo mais seco e com o afastamento da ZCIT que segue para o Norte do Brasil. Com exceção do norte do Maranhão onde pode ter volumes de chuva acima da média para o mês.

A expectativa é que a onda de frio passe pelo país na virada entre os meses de junho e julho. Outras duas ondas de frio devem avançar sobre o país ao logo do mês de julho, sendo a primeira no início e a segunda no final do mês.

Para o mês de agosto, ainda a previsão de uma massa de ar frio de origem polar com forte intensidade, suficiente para provocar condições para geada na Região Sul e até em áreas do Sudeste.

As ondas de lestes e as frentes frias ainda serão presentes no mês de julho, contribuindo para áreas de instabilidades na faixa leste do Nordeste, com chuva volumosa que podem trazer transtornos em algumas localidades.  

Em agosto as frentes frias devem impactar um desvio positivo de chuva para o sul da Bahia e podem ter acúmulos acima da média.

Para setembro o destaque será a rápida elevação de temperatura com previsão de onda de calor na segunda quinzena do mês.

Previsão do tempo para o inverno no Nordeste

A previsão para julho é de calor na Bahia (norte), Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte (interior) e Pernambuco, que devem continuar com uma tendência de temperatura um pouco acima da média em algumas áreas destes estados.  

No sul da Bahia, a possibilidade de dias mais frios, já que algumas frentes frias conseguem alcançar, inclusive a região de Vitória da Conquista.

O mês de agosto a redução da chuva se intensifica, inclusive na faixa leste entre Sergipe e o Rio Grande do Norte, mas ainda há episódios de chuva volumosa na primeira quinzena do mês. Contudo, espera-se que o aquecimento da terra do Atlântico, que contribuiu para umidade na faixa leste da região, mas com eventos de chuva fraca a moderada, podendo ou não trazer transtornos em algumas áreas.

Atenção: no mês de agosto o calor deverá ser intenso no interior da região nordeste e seco nestas áreas.

Para setembro, as condições persistem com tempo seco, a chuva tende a diminuir, mas fica na média esperada para estação. Com destaque para umidade apenas para faixa litorânea entre Sergipe e Paraíba, onde pode ter um pouco mais de chuva, porém sem volumes expressivos.

Queimadas

No oeste da Região, temos o domínio do bioma do cerrado, por isso ao longo do mês de agosto e setembro, os registros de devem aumentar os números de queimadas do que o normal, decorrente ao tempo seco.

Nas áreas da Caatinga, no interior do Piauí e Ceará, as queimadas ocorrem durante a primavera, mas pode aumentar no decorrer de setembro. 

 A expectativa é que a chuva retorne em meados da primavera, com a formação dos corredores de umidade que já devem ter impactos nos extremos sul da Bahia, Maranhão e Piauí. Com informações da Climatempo.

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